sábado, 3 de maio de 2014

3 de maio: Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Acesso à informação é direito de todos.

O 3 de Maio foi escolhido por se tratar da data do aniversário da Declaração de Windhoek. Esta declaração foi aprovada durante um seminário organizado pela UNESCO sobre a "Promoção da Independência e do Pluralismo da Imprensa Africana", realizado em Windhoek, Namíbia, de 29 de Abril a 3 de Maio de 1991.

A Declaração considera a liberdade, a independência e o pluralismo dos média como princípios essenciais para a democracia e os direitos humanos.
 
Neste ano, a efeméride comemora-se sob o lema “Liberdade dos Meios de Comunicação para um Futuro Melhor: Moldando a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015”
 
Numa mensagem conjunta por ocasião da data, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e a  directora-geral da UNESCO, Irina Bokova, consideram que este ano a comunidade internacional vai preparar uma agenda de longo prazo para o desenvolvimento sustentável.
“A comunidade internacional tem uma oportunidade única de preparar uma agenda de longo prazo para o desenvolvimento sustentável, a fim de suceder os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que expirarão em 2015”, lê-se na mensagem.

Segundo o documento, a implementação bem-sucedida dessa agenda requer que todos os povos gozem dos direitos fundamentais de liberdade de opinião e expressão. Esses direitos são essenciais para a democracia, a transparência, a responsabilidade e o Estado de Direito. Eles são vitais para a dignidade humana, o progresso social e o desenvolvimento inclusivo.
 
O Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, prossegue a mensagem, destaca a importância dos meios de comunicação independentes, livres e pluralistas para proteger e promover esses direitos.
A mensagem diz que “o jornalismo fornece uma plataforma para discussão informada por meio de uma ampla gama de questões de desenvolvimento - dos desafios ambientais e progresso científico à igualdade de gênero, o engajamento da juventude e a construção da paz”.
“Em muitos países, jornalistas e outros profissionais da média enfrentam obstáculos sistemáticos para relatar a verdade, que vão desde censura, detenção e prisão a ações de intimidação, ataques e, até mesmo, assassinato”, lê-se ainda no documento.
Esses abusos ultrajantes, prossegue o documento, “mostram que a liberdade de imprensa e os direitos humanos que ela sustenta são extremamente frágeis e devem ser defendidos de forma ativa”.

A Assembleia Geral das Nações Unidas condenou, de forma inequívoca, todos os ataques e todo tipo de violência contra jornalistas e profissionais da média.
O documento conjunto apela os governos e todos aqueles com influência a agirem agora para essa condenação, protegendo os jornalistas e os outros profissionais da média.
“Neste Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, apelamos a todos os Estados, as sociedades e os indivíduos a defender ativamente a liberdade de expressão e a liberdade de imprensa, como direitos fundamentais e como contribuições cruciais para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e fazer avançar a agenda de desenvolvimento pós-2015”.

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