Grupo de trabalho quer articular grandes investimentos à qualificação profissional de população de baixa renda
Rio de Janeiro, 25 – "Quero que vocês pensem na população pobre
como uma oportunidade". Com essa provocação, a ministra do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, encerrou nessa
quinta-feira (24), no Rio de Janeiro, palestra sobre resultados do
Plano Brasil Sem Miséria para dirigentes e técnicos do Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No
encontro, ficou acertada uma agenda de trabalho entre o banco e o
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para
articular grandes investimentos às ações de qualificação profissional e
direcionamento ao emprego por beneficiários do Bolsa Família. "Temos de
ir a fundo e fazer a ponte entre grandes investimentos e esse público ",
estimulou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, em resposta à
provocação da ministra, acenando com uma parceria mais estreita na
agenda da inclusão social.
O MDS e o BNDES também discutem um convênio de compartilhamento de informações do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, para otimizar as políticas de financiamento do banco. "Precisamos dar um salto qualitativo. E o acesso ao Cadastro Único nos ajudaria a apoiar empresas que tomam financiamento do banco", completou. O acesso, ainda em discussão, preservará o sigilo de informações dos beneficiários.
Durante o debate que se seguiu à apresentação da ministra, dirigentes do banco ressaltaram que o BNDES já prioriza a população mais pobre como em várias frentes, como a linha de crédito direcionada a investimentos sociais de empresas, que devem aplicar uma parcela dos grandes financiamentos recebidos em iniciativas que beneficiem a população da área de influência de seus projetos.
Tereza Campello destacou que a política social do governo tem como grande desafio aprofundar a redução das desigualdades no país. Os resultados obtidos até aqui foram atribuídos a um conjunto de decisões políticas, como o aumento do salário mínimo, o estímulo à formalização dos empregos e o aumento da renda da agricultura familiar. "Não foi só o Bolsa Família. O Bolsa Família é uma parte do processo", afirmou.
O MDS e o BNDES também discutem um convênio de compartilhamento de informações do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, para otimizar as políticas de financiamento do banco. "Precisamos dar um salto qualitativo. E o acesso ao Cadastro Único nos ajudaria a apoiar empresas que tomam financiamento do banco", completou. O acesso, ainda em discussão, preservará o sigilo de informações dos beneficiários.
Durante o debate que se seguiu à apresentação da ministra, dirigentes do banco ressaltaram que o BNDES já prioriza a população mais pobre como em várias frentes, como a linha de crédito direcionada a investimentos sociais de empresas, que devem aplicar uma parcela dos grandes financiamentos recebidos em iniciativas que beneficiem a população da área de influência de seus projetos.
Tereza Campello destacou que a política social do governo tem como grande desafio aprofundar a redução das desigualdades no país. Os resultados obtidos até aqui foram atribuídos a um conjunto de decisões políticas, como o aumento do salário mínimo, o estímulo à formalização dos empregos e o aumento da renda da agricultura familiar. "Não foi só o Bolsa Família. O Bolsa Família é uma parte do processo", afirmou.
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