Corpos de pessoas não identificadas podem ser doados para fins científicos a escolas de medicina,
que os utilizam na graduação e pós-graduação. Porém as instituições
são proibidas de recebê-los “quando houver indício de que a morte tenha
resultado de ação criminosa”, de acordo com o texto da Lei 8.501/92,
assinada pelo então presidente Itamar Franco, que regulamenta esse tipo
de doação.
Isso dificulta a aquisição de corpos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e instituições privadas do Estado, porque a maior parte dos corpos, no Itep, está dentro desse grupo.
O chefe do Departamento de Morfologia (Dmor) da UFRN, Expedito Silva do Nascimento Júnior, conta que há cerca de sete anos, a instituição não recebe qualquer doação do Itep, mesmo naqueles em que não houve violência envolvida. A reportagem voltou a procurar o órgão que, através de sua assessoria de imprensa confirmou o fato, mas não explicou o motivo.
Isso dificulta a aquisição de corpos pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e instituições privadas do Estado, porque a maior parte dos corpos, no Itep, está dentro desse grupo.
O chefe do Departamento de Morfologia (Dmor) da UFRN, Expedito Silva do Nascimento Júnior, conta que há cerca de sete anos, a instituição não recebe qualquer doação do Itep, mesmo naqueles em que não houve violência envolvida. A reportagem voltou a procurar o órgão que, através de sua assessoria de imprensa confirmou o fato, mas não explicou o motivo.
Na próxima semana, outros oito corpos de pessoas não identificadas serão enterrados nos cemitérios Bom Pastor I e II
Atualmente, o departamento recebe doações de corpos não reclamados
nos hospital, seja de pessoas identificadas ou não, seguindo os prazos
estabelecido pela legislação. Mas o número é abaixo do ideal. “Contamos
com três corpos para cada 50 alunos, o que ainda é abaixo do ideal, que
é seis (o dobro). Ainda assim é melhor que três anos atrás, quando
tínhamos a média de um corpo para o mesmo número de estudantes”, conta.
Somente neste semestre, cerca de 850 discentes de cursos como Medicina,
Enfermagem, Nutrição e Educação Física utilizam-se dessa estrutura. “Não existem modelos de qualidade que substituam os cadáveres”, argumenta o professor.
Quem tem interesse em doar seu corpo deve procurar o departamento, na UFRN. É possível baixar, através do site do departamento (cb.ufrn.br/dmor), os formulários usados no cadastro. Também é possível tirar dúvidas através do telefone (84) 3215-3431.
Os corpos doados podem servir ao estudo por até meio século. De acordo com a universidade, ao fim do tempo de uso, eles podem ser devolvidos à família para sepultamento, ou, como no caso dos não identificados, vão para jazigos próprios da universidade.
Números de enterros são conflitantes
Segundo o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), não existem dados, anteriores à nova gestão, sobre o número de indigentes enterrados no Rio Grande do Norte, ainda que, para serem inumados sem identificação, seja necessário um laudo e a coleta de material genético. Mesmo os dados mais atuais enviados à reportagem se chocam aos apurados através de outras fontes.
Quem tem interesse em doar seu corpo deve procurar o departamento, na UFRN. É possível baixar, através do site do departamento (cb.ufrn.br/dmor), os formulários usados no cadastro. Também é possível tirar dúvidas através do telefone (84) 3215-3431.
Os corpos doados podem servir ao estudo por até meio século. De acordo com a universidade, ao fim do tempo de uso, eles podem ser devolvidos à família para sepultamento, ou, como no caso dos não identificados, vão para jazigos próprios da universidade.
Números de enterros são conflitantes
Segundo o Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), não existem dados, anteriores à nova gestão, sobre o número de indigentes enterrados no Rio Grande do Norte, ainda que, para serem inumados sem identificação, seja necessário um laudo e a coleta de material genético. Mesmo os dados mais atuais enviados à reportagem se chocam aos apurados através de outras fontes.
Um comentário :
Isso mesmo,Roberto paixão estive em uma aula de anatomia no laboratório de biociências da UFRN,e foi exatamente o que o professor falou,da ausência de cadáveres para estudo,só que tinha,algumas "peças" para estudo,como eles chamam,em bom estado e deu pra aprendermos com o que vimos lá.
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