Pela primeira vez, Pisa avaliou habilidades cognitivas de
estudantes de 44 países. Brasil ficou apenas com a 38ª colocação
Os estudantes brasileiros têm sérias dificuldades para
resolver problemas de matemática aplicados à vida real. É o que mostram os
resultados de um novo teste do Programa Internacional de Avaliação de Alunos
(Pisa), divulgados nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e o
Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil ficou apenas com 38ª colocação entre
os 44 países participantes.
É a primeira vez que a OCDE realiza este teste, que buscou
avaliar mais as habilidades cognitivas dos estudantes do que seu conhecimento
de conteúdo matemático. Participaram do exame cerca de 85 mil alunos, todos com
15 anos de idade. Os adolescentes de Cingapura e Coreia do Sul alcançaram as
melhores pontuações nessa avaliação.
A OCDE é conhecida por divulgar, a cada três anos, os
resultados gerais do Pisa, que, na sua última edição, em 2012, avaliou
estudantes de 65 países com provas de matemática, ciência e leitura. Divulgados
em dezembro do ano passado, os resultados desses exames mostraram uma realidade
péssima para o Brasil. Apesar de uma melhora em matemática desde 2003, quando o
Pisa começou, o país estava na 58ª posição, bem abaixo da média nas três
disciplinas.
A prova de matemática do Pisa já mostrava as dificuldades dos
alunos brasileiros com problemas que pediam raciocínio lógico e conhecimentos
básicos da disciplina. Apenas 33% dos alunos de 15 anos do país conseguiram
resolver questões com o grau de complexidade mais baixo. Para muitos
especialistas, o problema está justamente nos problemas de leitura. A maioria
dos nossos estudantes não consegue interpretar o enunciado da questão.
Veja o
ranking completo
1º -
Cingapura, 562 pontos
2º - Coreia do Sul, 561
3º - Japão, 552
4º - China/Macau, 540
5º - China/Hong Kong, 540
6º - China/Xangai, 536
7º - China/Taipé, 534
8º - Canadá, 526
9º - Austrália, 523
10º - Finlândia, 523
11º - Reino Unido, 517
12º - Estônia, 515
13º - França, 511
14º - Holanda, 511
15º - Itália, 510
16º - República Tcheca, 509
17º - Alemanha, 509
18º - Estados Unidos, 508
19º - Bélgica, 508
20º - Áustria, 506
21º - Noruega, 503
22º - Irlanda, 498
23º - Dinamarca, 497
24º - Portugal, 494
25º - Suécia, 491
26º - Rússia, 489
27º - Eslováquia, 483
28º - Polônia, 481
29º - Espanha, 477
30º - Eslovênia, 476
31º - Sérvia, 473
32º - Croácia, 466
33º - Hungria, 459
34º - Turquia, 454
35º - Israel, 454
36º - Chile, 448
37º - Chipre, 445
38º - Brasil, 428
39º - Malásia, 422
40º - Emirados Árabes, 411
41º - Montenegro, 407
42º - Uruguai, 403
43º - Bulgária, 402
44º - Colômbia, 399
2º - Coreia do Sul, 561
3º - Japão, 552
4º - China/Macau, 540
5º - China/Hong Kong, 540
6º - China/Xangai, 536
7º - China/Taipé, 534
8º - Canadá, 526
9º - Austrália, 523
10º - Finlândia, 523
11º - Reino Unido, 517
12º - Estônia, 515
13º - França, 511
14º - Holanda, 511
15º - Itália, 510
16º - República Tcheca, 509
17º - Alemanha, 509
18º - Estados Unidos, 508
19º - Bélgica, 508
20º - Áustria, 506
21º - Noruega, 503
22º - Irlanda, 498
23º - Dinamarca, 497
24º - Portugal, 494
25º - Suécia, 491
26º - Rússia, 489
27º - Eslováquia, 483
28º - Polônia, 481
29º - Espanha, 477
30º - Eslovênia, 476
31º - Sérvia, 473
32º - Croácia, 466
33º - Hungria, 459
34º - Turquia, 454
35º - Israel, 454
36º - Chile, 448
37º - Chipre, 445
38º - Brasil, 428
39º - Malásia, 422
40º - Emirados Árabes, 411
41º - Montenegro, 407
42º - Uruguai, 403
43º - Bulgária, 402
44º - Colômbia, 399
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