quarta-feira, 5 de março de 2014

RN espera estratégia contra a seca

Passados 64 dias do início do ano, o Governo do Estado não tem um planejamento concretizado com estratégias de uso da água dos reservatórios para 2014. O Rio Grande do Norte depende  de um estudo dos mananciais para definição do planejamento para a distribuição de água. O estado está em meio à seca há dois anos e deve ter o “estado de emergência” prorrogado pela quarta vez. Reservatórios de água estão em colapso de abastecimento.

ALDEMAR FREIREAçude Gargalheiras, no município de Acari (RN): situação de abastecimento é uma das que são consideradas críticas no EstadoAçude Gargalheiras, no município de Acari (RN): situação de abastecimento é uma das que são consideradas críticas no Estado

Na semana passada, aconteceu a segunda reunião  de representantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) junto à Companhia de Águas e Esgotos do Estado (Caern),  com o Ministério da Integração Nacional, em Brasília. Na ocasião, o objetivo era apresentar possíveis soluções para o abastecimento de zonas urbanas do interior, como em Currais Novos e Caicó.
Apesar da discussão, não foi solidificado, nem há data prevista para apresentação do planejamento. “Não temos prazo para concretização do plano de ação. A medida que a gente for vislumbrando as alternativas de atendimento a gente vai encaminhando para o Ministério”, afirma Geny Formiga, gerente de Controle de Empreendimentos da Caern. Neste último encontro, ocorrido na semana anterior ao carnaval, estiveram presentes  Geny Formiga e Joana D’arc, coordenadora de gestão de recursos hídricos da Semarh.

Ações
Propõe-se, para estes casos, a construção de adutoras de engate rápido ou perfuração de leitos sem rios. Para execução destas ações, segundo Geny Formiga, ficou acertado que a Semarh realizaria a análise dos mananciais da região do Seridó para delimitar a previsão da vida útil dos reservatórios da localidade. “A partir dessas simulações vamos ter condições de propor as estratégias”, relata Formiga. “É um plano que ainda está em construção, mas a gente não tem uma previsão de quando vai entregar. Na hora que for concluído a gente vai mandar para Brasília”.
O único preparo, por enquanto, é a adutora de engate rápido que levará água para Pau dos Ferros, no Alto Oeste, a partir da cidade de Itaú, que já é abastecida pelas águas da barragem de Santa Cruz, em Apodi. Iniciada semana passada, a previsão de conclusão é de 90 dias.

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