domingo, 17 de novembro de 2013

Veja como são as celas da Papuda que abrigam os condenados do mensalão.

 Os 11 presos reunidas no Distrito Federal foram encaminhados ao Complexo Penitenciário da Papuda, mas a expectativa é de que aqueles com direito ao regime semiaberto sejam transferidos de unidade.
Os advogados dos 11 condenados que tiveram a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do mensalão e estão em Brasília esperam que, a partir de hoje, o local de cumprimento das respectivas sentenças seja adequado a cada caso. A expectativa é de que aqueles que forem cumprir pena em regime fechado, como o empresário Marcos Valério, o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado, deverão permanecer em celas individuais na ala especial da Papuda. Já os condenados ao regime semiaberto, como o deputado José Genoino (PT-SP) e o ex-deputado Romeu Queiroz, deverão ser encaminhados ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA). O estabelecimento prisional é destinado especificamente a esse tipo de punição e já separou uma cela para agrupar os réus.


Simone Vasconcelos, ex-diretora financeira da agência de publicidade SMP&B, e Kátia Rabelo, ex-presidente do Banco Rural, que cumprirão pena em regime fechado, devem ser encaminhadas à Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia. Localizada no Gama, trata-se de um estabelecimento de segurança média destinada ao recolhimento de sentenciadas a cumprimento de pena privativa de liberdade em regime fechado e semiaberto, assim como de presas provisórias que aguardam julgamento pelo Poder Judiciário. O grande problema é que os três presídios da capital federal encontram-se hoje com capacidade total esgotada. A Papuda comporta cerca de 5 mil pessoas, mas abriga aproximadamente 9 mil. O CPP, com carga total de 1,1 mil, tem, atualmente, 1.350 detentos. Já a Colmeia, com lotação de 504 mulheres, conta com uma população carcerária de 780 pessoas. Os defensores dos condenados querem levar os clientes à prisão domiciliar com base no argumento de que há superlotação carcerária.

Fonte: Correio Brasiliense

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