O governo do estado divulgou ontem, no final da tarde, uma
nota “para melhor compreender o resultado do leilão de energia A-3/2013,
realizado na última segunda-feira”. O comunicado é assinado pelo secretário de
Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho, e traz um breve relato sobre o
início do programa eólico no Brasil e as dificuldades enfrentadas pelo estado. Nele, o secretário responsabiliza a Chesf pelo fato de o Rio Grande do Norte
não ter conseguido negociar nenhum projeto no leilão operado pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). “Os primeiros lotes de transmissão
no Rio Grande do Norte ofertados em leilões tiveram como vencedora a estatal
Chesf, que não concluiu as obras nos prazos previstos”, afirmou. A situação, segundo Marinho, foi agravada no início desse ano, quando o governo
federal alterou as regras dos leilões e só passou a aprovar projetos com
escoamento de energia garantido. “O RN foi extremamente prejudicado, pois
como é de conhecimento público, o nosso estado, até o advento das fontes
alternativas, nunca foi vocacionado para gerar energia elétrica e como
consequência nunca necessitou possuir um sistema de transmissão robusto”. Apesar do desempenho considerado ‘frustrante’ pelo próprio governo, Marinho
disse acreditar que o quadro será revertido em 2014. “Está previsto até março
do próximo ano a realização do primeiro leilão de transmissão de 2014,
onde o RN será contemplado com vários lotes”, justificou.
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