Ao lado do secretário Jarbas Barbosa e do ex-jogador Cafu, ministro Padilha divulga números e anuncia recursos para os Estados |
As notificações de dengue no Rio Grande do Norte tiveram um
salto significativo. Pularam de 6.302 em 2010 para 16.035 este ano, em 42
semanas. Apesar disso, os casos graves caíram de 238 para 102. Foram oito
mortes este ano ante sete em 2010, segundo balanço divulgado ontem pelo
Ministério da Saúde, que identificou 12 municípios em situação de risco. No
Brasil, o número de cidades com risco de epidemia de dengue para este verão
dobrou em relação a 2012. Levantamento Rápido do Índice para Aedes aegypti
(LIRAa) mostra que das 1.315 cidades analisadas, 157 apresentam um alto índice
de criadouros de mosquito transmissor da doença. Em 2012, foram 77 localidades,
dentro de um universo de 1.239 municípios analisados. O levantamento, realizado
em outubro e novembro, indica ainda que 525 cidades foram consideradas em nível
de alerta para a doença.
Os números poderão mudar, pois há capitais que ainda não apresentaram os dados, como Belém, Maceió, Recife, Natal, São Paulo e Florianópolis. “O sistema pode estar mais sensível que no ano passado. Mas temos de nos preparar para o cenário pior do que em 2013”, alertou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
ste ano foi um dos piores em número de casos de dengue. Entre
janeiro e novembro, foi contabilizado um total de 1,4 milhão de casos da
doença. Um número bem superior ao apresentado durante a epidemia de 2010
(955.087) e quase três vezes maior do que o registrado em 2012, quando foram
confirmadas 545.163 infecções. O aumento de 2013 foi atribuído às eleições
municipais de 2012, período de transição de administração, e, sobretudo, à
maior circulação do tipo 4 do vírus da doença.
“Número de casos de dengue fala do passado. O LIRAa fala do futuro. Quanto mais ele for usado como instrumento de intervenção, maiores as chances do controle da dengue”, disse Barbosa. As atividades de prevenção, afirmou, devem ser iniciadas o mais rapidamente possível pelas prefeituras. O ministério repassará R$ 363,4 milhões para intensificar essas atividades.
O Nordeste é a região que apresenta maior número de cidades em situação de risco para a dengue neste verão. Das 539 localidades analisadas, 125 têm um alto índice de infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Outras 254 cidades foram consideradas em situação de alerta, incluindo Salvador, Fortaleza, São Luís e Aracaju.
Na Região Centro-Oeste, 11 cidades estão sob risco, incluindo Cuiabá. Goiânia e Campo Grande são consideradas em situação de alerta, além de outras 109 cidades da região. Na Região Norte, 17 cidades estão sob risco, entre elas Porto Velho e Rio Branco. Boa Vista, Manaus, Palmas e outras 55 cidades estão em situação de alerta.
No Sudeste, o único município considerado de risco é Governador Valadares (MG). Rio e Vitória estão em alerta, além de outras 84 cidades. De acordo com o secretário, embora os números não tenham sido consolidados, a capital paulista não está em situação de alerta. No Sul, duas cidades estão sob risco e 17 em alerta. Embora os números de casos da doença sejam muito expressivos, o ministério comemorou a redução das mortes provocadas pela infecção. Se o ritmo de 2010 tivesse sido mantido, o número provável para este ano seria de 987 óbitos. Foram registrados 414 a menos do que o esperado: 573.
A solenidade contou com a presença do ex-lateral da Seleção Brasileira, Caju.
“Número de casos de dengue fala do passado. O LIRAa fala do futuro. Quanto mais ele for usado como instrumento de intervenção, maiores as chances do controle da dengue”, disse Barbosa. As atividades de prevenção, afirmou, devem ser iniciadas o mais rapidamente possível pelas prefeituras. O ministério repassará R$ 363,4 milhões para intensificar essas atividades.
O Nordeste é a região que apresenta maior número de cidades em situação de risco para a dengue neste verão. Das 539 localidades analisadas, 125 têm um alto índice de infestação do mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Outras 254 cidades foram consideradas em situação de alerta, incluindo Salvador, Fortaleza, São Luís e Aracaju.
Na Região Centro-Oeste, 11 cidades estão sob risco, incluindo Cuiabá. Goiânia e Campo Grande são consideradas em situação de alerta, além de outras 109 cidades da região. Na Região Norte, 17 cidades estão sob risco, entre elas Porto Velho e Rio Branco. Boa Vista, Manaus, Palmas e outras 55 cidades estão em situação de alerta.
No Sudeste, o único município considerado de risco é Governador Valadares (MG). Rio e Vitória estão em alerta, além de outras 84 cidades. De acordo com o secretário, embora os números não tenham sido consolidados, a capital paulista não está em situação de alerta. No Sul, duas cidades estão sob risco e 17 em alerta. Embora os números de casos da doença sejam muito expressivos, o ministério comemorou a redução das mortes provocadas pela infecção. Se o ritmo de 2010 tivesse sido mantido, o número provável para este ano seria de 987 óbitos. Foram registrados 414 a menos do que o esperado: 573.
A solenidade contou com a presença do ex-lateral da Seleção Brasileira, Caju.
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