Ministro da Integração Nacional prestigiou a cerimônia,
ocorrida nesta sexta-feira (25), em Fortaleza.
Fortaleza-CE, 25/10/2013 – O ministro da Integração Nacional,
Francisco Teixeira, destacou, nesta sexta-feira (25), o papel no fomento do
desenvolvimento que instituições federais, como o Departamento Nacional de
Obras contras as Secas (Dnocs), têm no Nordeste. A declaração ocorreu no evento
em comemoração aos 104 anos do órgão. Em seu discurso, o ministro citou
pioneiros no estudo do semiárido, como pesquisadores de hidrologia e agronomia,
que passaram a compreender a região.
Primeiro órgão federal criado para estudar as peculiaridades
do Nordeste, o Departamento nasceu em 1909. Francisco Teixeira lembrou que sua
criação gerou ‘efeitos colaterais’, destacando a produção acadêmica em cursos
da Universidade Federal do Ceará (UFCE). Hoje, a Universidade possui um dos melhores
centros de estudos em recursos hídricos do Brasil, competindo com cursos do Rio
Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. “O Ceará conta com excelentes
professores que foram alunos de grandes engenheiros do Dnocs”, enfatizou o
ministro.
A cerimônia ocorreu em Fortaleza, onde está a sede do
Departamento, e contou com a participação do vice-governador, senadores,
deputados federais e outras autoridades. Ao saudar os colaboradores do Dnocs, o
diretor-presidente do órgão, Emerson Daniel, ressaltou o papel da mais antiga
agência. “Quero externar meu agradecimento a todos os profissionais que
trabalham com afinco. O Dnocs tem sido responsável por obras fundamentais”,
pontuou.
A instituição, que trata da captação, do desenvolvimento e do
gerenciamento de recursos hídricos, passa por um momento de reestruturação.
Francisco Teixeira aproveitou a ocasião para registrar seu apoio aos técnicos e
funcionários do órgão. Segundo ele, o momento coincide com a chegada de
recursos para a infraestrutura hídrica da região, em um volume que nunca
ocorreu em outro momento. “No PAC 1, os projetos de infraestrutura hídrica da
região receberam R$ 7 bilhões. No PAC 2, nós temos R$ 25 bilhões”, informou.
Além de ser o gestor desses recursos, o Dnocs é o responsável
pela construção das barragens, instalação dos poços e implantação de projetos
de irrigação, centro de pesquisas, estações de piscicultura e sistemas de
abastecimento de água. Na visão do ministro, o papel que o órgão federal tem
pela frente será maior ainda, se alcançado o desenvolvimento previsto.
A capilaridade do órgão foi destacada pela engenheira Zita
Timbó, que representou os servidores. “Temos forte atuação nos sertões do
Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Alagoas, Sergipe
e Minas Gerais”, disse. “São mais de 320 açudes, 38 projetos de irrigação,
quatro adutoras com uma extensão total superior a 1.700 quilômetros, 28 mil
poços implantados, 14 estações de piscicultura e mais 4.800 cisternas
implantadas”, acrescentou a engenheira.
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