O cajueiro, nome científico Anacardium occidentale, da família Anacardiaceae, é uma planta originária do norte e nordeste do Brasil, com arquitetura de copa tortuosa e de diferentes portes. Na natureza existem dois tipos: o comum (ou gigante) e o anão. O tipo comum pode atingir entre 5 e 12 metros de altura, mas em condições muito propícias pode chegar a 20 metros. O tipo anão possui altura média de 4 metros.Seu fruto, a castanha de caju, tem uma forma semelhante a um rim humano; a amêndoa contida no interior da castanha, quando seca e torrada, é popularmente conhecida como castanha-de-caju. Prologando-se ao fruto, existe um pedúnculo (seu pseudofruto) maior, macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; é geralmente confundido como fruto. Designado comopedúnculo ou pseudofruto, esta estrutura amadurece colorido em amarelo e/ou vermelho e varia entre o tamanho de uma ameixa e o de uma pêra (5–11 cm). Tem, ainda, os nomes científicos deAnacardium microcarpum e Cassuvium pomiverum.Além do fruto, a casca da árvore é também utilizada como adstringente e tônico.O tronco do cajueiro produz uma resina amarela, conhecida por goma do cajueiro[1] que pode substitui a goma arábica, e que é usada na indústria do papel até a indústria farmacêutica[2].Sua madeira, durável e de coloração rosada é também apreciada.As flores são especialmente melíferas e têm propriedades tônicas, já que contêm anacardina. Da seiva produz-se tinta. A raiz tem propriedades purgativas.Suas folhas são obovadas (isto é, têm a forma de um ovo invertido), apresentando-se coriáceas e sub-coriáceas. Asflores dispõem-se em panículas.
Lagoa Nova destaca-se como um dos maiores produtores de caju do estado do Rio Grande do Norte, tendo cerca de 5.300 hectares de plantações em toda região. Mas nos últimos anos estes números vem caindo em consequência da derrubada indiscriminada dos seus campos de cajueiros, diariamente pode se ver diversos caminhões travegando nas estradas vicinais ou nas vias públicas do município carregados com a lenha do cajueiro, cujo destino é as olarias que usam a madeira para alimentar seus fornos na fabricação de telha e tijolo.
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