sábado, 11 de fevereiro de 2012

Obesidade infantil leva a problemas psicológicos e de saúde. Veja dicas de prevenção e alimentação

Equilibrar o que se come fora e dentro de casa é o segredo para evitar o ganho de peso

Em tempo de volta às aulas, o R7 faz uma reflexão: você sabe o que o seu filho come fora de casa? Ter essa resposta é essencial para evitar um problema cada vez mais recorrente no Brasil: a obesidade infantil.
Uma em cada três crianças brasileiras, com idade entre cinco e nove anos, está com o peso acima do recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelo Ministério da Saúde. O índice de jovens de 10 a 19 anos com excesso de peso passou de 3,7%, em 1970, para 21,7%, em 2009; em dados da pesquisa mais recente do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O excesso de peso e a obesidade em crianças está longe de ser um problema estético. É de saúde, e pode trazer doenças como pressão alta e diabetes, além de problemas mentais, segundo Maria Edna de Melo, endocrinologista da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica).


- Um dos principais problemas é o bullying, que deixa a criança inibida, estressada e mais ansiosa, o que a faz comer mais.
A obesidade na infância tende ainda ser mais grave do que no adulto por seu efeito cumulativo. Isto é, um adulto que já era obeso na infância corre mais risco de sofrer de infarto e de acidente vascular cerebral mais precocemente do que o que não tem o mesmo histórico, explica a endocrinologista.
A boa notícia é que, quando mais cedo for revertido o quadro, maior é a garantia de que a criança será um adulto com peso normal.
- As crianças que foram obesas na primeira infância têm um risco menor de ser um adulto obeso do que se foi obeso na adolescência.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

Entre em contato conosco

RD STATION Clique aqui e adicione grátis o botão do WhatsApp em seu site