Irmã mais velha tem talassemia major, uma doença rara do sangue que pode levar à morte
Nasceu o primeiro bebê brasileiro selecionado geneticamente em
laboratório de modo a não carregar genes doentes e ser totalmente
compatível com a irmã - que sofre de talassemia major, uma doença rara
do sangue que, se não for tratada corretamente, pode levar à morte.
Maria Clara Reginato Cunha, de apenas 4 dias, nasceu no Hospital São
Luiz para salvar a vida de Maria Vitória, que tem 5 anos e convive com
transfusões sanguíneas a cada três semanas e toma uma medicação diária
para reduzir o ferro no organismo desde os 5 meses.
Nos pacientes com talassemia major - a mais grave e a que realmente
precisa de tratamento -, a medula óssea produz menos glóbulos vermelhos
e, consequentemente, não consegue fabricar sangue na frequência
necessária, podendo causar anemias graves. No Brasil, são pouco mais de
700 pessoas com a doença.
Selecionar embriões saudáveis para tentar salvar a vida de outro filho doente não é novidade - esse procedimento é feito no mundo todo desde a década de 1990. A novidade, neste caso, é que além de não carregar o gene da talassemia major, o embrião selecionado (Maria Clara) também é 100% compatível com Maria Vitória, o que vai facilitar a realização de um transplante de sangue de cordão umbilical.
Veja o Infográfico: por dentro do genoma
De acordo com ele, as chances de um casal gerar embriões que sejam compatíveis e não carreguem o gene doente são de apenas 18% - daí a importância da ciência nesses casos. Além disso, a dificuldade de realizar a técnica e a falta de profissionais experientes nessa área são alguns dos motivos que fazem o método ser pouco usado. O primeiro caso de seleção de embrião 100% compatível no mundo aconteceu em 2004. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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O número ideal de óvulos para uma fertilização de sucesso
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