Recentemente apontado pelo Planalto à chefia do Ministério
das Cidades e ainda na véspera de sua posse do cargo, o deputado federal
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) foi alvo de novas acusações neste domingo.
Segundo matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo, o
parlamentar teria omitido ser sócio de quatro empresas no último ciclo
eleitoral. As quatro empresas, segundo o jornal, possuem um capital de
R$ 180 mil, e a participação de Ribeiro seria de R$ 76 mil. Duas delas
atuam no setor da construção civil, que abrangerá a área de sua atuação
como novo ministro. Embora os candidatos a cargos políticos sejam
obrigados a declarar bens e participações, a omissão dos mesmos não
configura crime.
Aguinaldo Ribeiro substituirá Mário Negromonte (também do PP), que se
tornou na última semana o sétimo ministro da administração Dilma
Rousseff a deixar o cargo devido a acusações de irregularidades. A
denúncia a Negromonte apontava que uma diretora de sua pasta teria
adulterado um parecer técnico, superfaturando uma obra de mobilidade em
R$ 700 milhões. Antes mesmo de herdar o Ministério das Cidades - que é
um dos ligados ao desenvolvimento do projeto Minha Casa Minha Vida, um
dos principais do governo do PT -, Ribeiro foi questionado pelo volume
de R$ 780 mil em emendas parlamentares destinadas por ele ao município
de Campina Grande (PB), onde sua irmã, Daniella Ribeiro concorre à
prefeitura. "Isso não tem o menor fundamento. Eu sou um parlamentar. A
prerrogativa do parlamentar é colocar suas emendas para o seu Estado.
Isso está se colocando no Orçamento para ser executado ainda neste ano",
disse ainda no dia 2, após audiência com a presidente
Fonte: Portal terra
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