O vice-governador Robinson Faria (PSD) anunciou ontem o rompimento com o
grupo político da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) após se dizer
"humilhado, usado e descartado", sobretudo por quem disse ser "o casal
que comanda o Estado". O ex-deputado Carlos Augusto Rosado (DEM) foi o
alvo potencial das críticas externadas durante coletiva à imprensa.
Robinson o acusou de ter uma influência no governo tão substancial que
ultrapassa os limites da esfera política e chega à administração.
"Quando eu deixei a interinidade do Executivo, a governadora Rosalba
Ciarlini foi procurada pelo secretário chefe do Gabinete Civil, Paulo de
Tarso Fernandes, para me renomear à frente da Semarh [Secretaria de
Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos], ela respondeu que fosse falar
com Carlos Augusto", externou. O ex-deputado foi procurado por três
ocasiões, mas não houve resposta. O episódio foi a ponte para o
rompimento definitivo. Mas Robinson garante que não foi o único
motivador.
Robinson Faria anuncia, ao lado de José Dias, Gesane Marinho e Fábio Faria, o rompimento político com o governo
Ao lado do deputado federal Fábio Faria e dos estaduais José Dias e Gesane Marinho, todos do PSD, Robinson Faria fez um relato do período em que rompeu com o grupo de Wilma de Faria (PSB) e optou por aderir à aliança com o Democratas, segundo ele depois de muita "sedução" e após ter sido preterido pelo grupo do PSB no período em que almejava ser candidato ao Governo do Estado, em 2010. O anúncio de rompimento se deu dez meses após iniciada a atual administração estadual, mas os indícios de afastamento já datavam dos primeiros meses de gestão.
Ao lado do deputado federal Fábio Faria e dos estaduais José Dias e Gesane Marinho, todos do PSD, Robinson Faria fez um relato do período em que rompeu com o grupo de Wilma de Faria (PSB) e optou por aderir à aliança com o Democratas, segundo ele depois de muita "sedução" e após ter sido preterido pelo grupo do PSB no período em que almejava ser candidato ao Governo do Estado, em 2010. O anúncio de rompimento se deu dez meses após iniciada a atual administração estadual, mas os indícios de afastamento já datavam dos primeiros meses de gestão.
O ápice da discórdia é apontado pelo vice-governador como sendo o período da interinidade em que esteve à frente do Executivo. Ele disse que não fez movimentações externas ao script adotado pelo governo. Mesmo assim, destacou, teria sofrido represálias pelas visitas que fez a obras e ao pavilhão da penitenciária de Alcaçus e também pelas intermediação a frente das categorias do funcionalismo sedentas por reajustes salariais. "Fiz o que devia. Estou com a consciência tranquila". O tom de ressentimento e de melancolia não tiraram do vice-governador a altivez na hora de passar em cheque o apoio, segundo ele determinante para a eleição de Rosalba. "Só dos meus deputados trouxemos 300 mil votos. Essa eleição se deu por causa desse grupo que eu liderava. Agora querem jogar fora", lamentou ele.
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