Um vídeo produzido no
final do mês de outubro passado, pela CAERN – através do gestor do sistema
adutor da Serra de Santana e Jucurutu, Carlos Magno Soares – mostra com
detalhes como vem sendo feito ao longo dos últimos meses os trabalhos de
extensão das encanações da adutora Serra de Santana e da adutora de engate
rápido de Jucurutu, para manter o abastecimento em funcionamento. Os prolongamentos das
tubulações das adutoras, barragem à dentro, foramsão necessários para manter o
abastecimento dos municípios atendidos pelo sistema Serra de Santana e pela
adutora de engate rápido de Jucurutu. A barragem Armando Ribeiro Gonçalves, que
não recebeu recargas consideráveis, está secando rapidamente, e com isso tem que está mudando periodicamente o ponto de captação.
Veja o Vídeo produzido pela Caern
Atualmente a população de Jucurutu
e dos municípios atendidos pela adutora Serra de Santana recebem água nas
torneiras, devido exatamente aos trabalhos de extensão nas tubulações,
executados periodicamente pelos funcionários da CAERN desde o ano de 2013,
quando foi feita a primeira mudança na captação.
Hoje, extensão das tubulações das adutoras para mudar o local de captação, já
percorreu cinco quilômetros e meio. Somados todos os serviços de extensão das
tubulações para mudança do local de captação de água, desde 2013, já foram
percorridos um total de cinco quilômetros e meio. Ou seja, já adentramos mais
de cinco quilômetros na barragem para poder manter o abastecimento de sete
municípios da região Seridó.
As imagens capturadas
objetivam mostrar a população, a real situação em que se encontra o maior
reservatório do Rio Grande do Norte. O material contém a narração de José
Eudes, engenheiro da CAERN, relatando detalhadamente as periódicas mudanças do
ponto de captação, realizadas desde a primeira extensão das tubulações, feita
no ano de 2013. José Eudes conta que a intenção da realização da última
extensão das tubulações finalizada no fim de outubro é abastecer os municípios
atendidos pelo sistema Serra de Santana e adutora de Jucurutu até o final do
ano, “com a ajuda de Deus”, disse ele.
José Eudes afirma que a
população precisa entender e acreditar, a partir das imagens capturadas na
barragem, que a crise hídrica é real. Ele diz que as pessoas precisam usar todos
os métodos de economia de água. “É lamentável a situação que nós estamos
atravessando. Pedimos para as pessoas entenderem o nosso trabalho, enaltecer o
trabalho da equipe da CAERN, dos nossos técnicos que não mediram esforços,
dormindo fora de hora, porque tinha que dá uma resposta ao consumidor dos
sistemas Serra de Santana e Jucurutu”, relatou José Eudes.
Em um dos trechos do
vídeo, José Eudes, conta que o famoso Poço dos Cavalos – antigo local de
captação das adutoras -, antes mesmo, de ser construída a barragem Armando
Ribeiro Gonçalves, jamais secou, através da perenização do Rio Piranhas. “E as
pessoas que aqui viviam, diziam muito: esse poço jamais secará, nem com os
castigos de Deus, e olha a situação que se encontra. Isso pra se ter uma ideia da
dimensão da seca que estamos atravessando”, diz ele no vídeo. As fortes imagens
mostram vários trechos que formam à barragem, totalmente secos, onde antes eram
submersos com água em abundancia.
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